O Sindicato dos Metalúrgicos protocolou nesta quarta-feira (16), no Palácio do Planalto, um pedido urgente de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir o que classifica como graves violações trabalhistas cometidas pela Embraer.
Embraer é acusada de desrespeitar direitos dos trabalhadores
Segundo a entidade sindical, a empresa se recusa a assinar uma nova convenção coletiva, paralisada desde 2018. Ainda de acordo com o Sindicato, a Embraer condiciona a retomada do acordo à retirada de direitos dos trabalhadores.
Outro ponto levantado é a tentativa da companhia de encerrar o regime de home office sem diálogo com os funcionários. Em março, a Embraer determinou o retorno do setor administrativo ao trabalho presencial, mas a medida foi temporariamente barrada após protestos e votação contrária em assembleia.
Pedido cita apoio público à empresa
O presidente do Sindicato, Weller Gonçalves, afirma que a conduta da Embraer contraria princípios da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Constituição Federal e os compromissos assumidos por Lula com as liberdades sindicais.
Na carta enviada ao presidente, a entidade também menciona que a Embraer é beneficiária de investimentos públicos, especialmente via BNDES.
“É inaceitável que uma empresa com grande visibilidade nacional e internacional, que recebe recursos públicos, se negue a dialogar com os trabalhadores. A negociação coletiva é um direito, não uma concessão”, destaca um trecho do documento.
Fonte: www.sindmetalsjc.org.br
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