Uma audiência pública realizada nesta quinta-feira (15), na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), debateu os problemas estruturais e a necessidade urgente de duplicação da BR-153, rodovia que atravessa 22 municípios paulistas, incluindo parte do Vale do Paraíba, região de importância estratégica para o tráfego de cargas e pessoas no estado.
O encontro foi promovido pela deputada estadual Dani Alonso (PL) e contou com a participação do deputado federal Capitão Augusto (PL-SP), além de prefeitos, vereadores e representantes da concessionária Triunfo Transbrasiliana, responsável pela administração da via.
🚨 “Rodovia da morte” preocupa autoridades
Durante a audiência, a deputada Dani Alonso relembrou o histórico de acidentes e cobrou ações concretas:
“A população clama por duplicação e melhorias nessa via que é conhecida como a ‘rodovia da morte’. Estamos aqui para cobrar providências do Ministério Público Federal e da concessionária.”
O deputado Danilo Campetti (Republicanos) também criticou o descaso da empresa e apontou problemas como buracos, sinalização precária, ausência de acostamentos e obras inacabadas.
🛣️ Trechos no Vale do Paraíba sofrem com desgaste
A rodovia BR-153 é uma das principais rotas de ligação entre o Norte e o Sul do Brasil e corta o Vale do Paraíba, sendo essencial para o escoamento da produção agroindustrial da região. Apesar disso, trechos apresentam péssimas condições de tráfego, gerando riscos constantes a motoristas e prejuízos à economia local.
Segundo o diretor-presidente da concessionária, Roberto Paulo Hanke, o excesso de peso em caminhões e a falta de balanças de fiscalização têm acelerado o desgaste do pavimento:
“Já restauramos cerca de 120 km da pista antiga e levamos à ANTT uma proposta para a recuperação total dos 321 km da concessão.”
⚖️ MPF acompanha o caso
Representando o Ministério Público Federal, o procurador da República Antonio Marcos Martins afirmou que o órgão está coletando informações técnicas sobre a rodovia, mas que ainda não há decisão sobre o rompimento do contrato de concessão.
“A ANTT já apontou diversas transgressões. Existe a possibilidade de caducidade, mas isso ainda está sob análise.”
Fonte: al.sp.gov.br

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