Obra vai remover 57 mil m³ de sedimentos para manter profundidade ideal de atracação no terminal
Teve início nesta terça-feira (22) a dragagem de manutenção no berço 101 do Porto de São Sebastião, ação fundamental para garantir a continuidade e segurança das operações portuárias no terminal. A intervenção tem como objetivo remover 57 mil metros cúbicos de sedimentos acumulados, restabelecendo a profundidade mínima operacional de 10 metros na área de manobra e atracação.
A obra é conduzida pela Companhia Docas de São Sebastião (CDSS), com autorização do Ibama e atendimento a todas as normas ambientais vigentes. O porto é vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil).
De acordo com o presidente da CDSS, Ernesto Sampaio, a dragagem representa um avanço logístico e ambiental. “Com essa obra, garantimos mais segurança e previsibilidade nas operações, mantendo o Porto preparado para atender à demanda com eficiência e responsabilidade”, destacou.
O material retirado será direcionado ao Dique de Contenção, área interna e controlada, onde são depositados apenas sedimentos sem contaminação, com potencial de reaproveitamento sustentável.
Durante toda a dragagem, também é realizado um monitoramento ambiental da fauna marinha. Um profissional especializado, com o apoio de drones, observa a presença de tartarugas e baleias nas proximidades. Caso algum animal seja identificado, os trabalhos são interrompidos até que o afastamento seja seguro.
Com canais que chegam a 42 metros de profundidade, o Porto de São Sebastião é um dos mais estratégicos do país para o escoamento de cargas no Litoral Norte. A dragagem periódica é necessária devido ao assoreamento natural, provocado por chuvas, ventos, correntes e movimentações de navios.
Fonte: SEMIL
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