Mulher morre após explosão causada por vazamento de gás em Lorena

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Foto: Arquivo pessoal

Mônica Sarquis Ude, de 59 anos, faleceu na manhã deste sábado (22) após sofrer queimaduras em 72% do corpo devido a uma explosão causada por vazamento de gás em sua residência, em Lorena (SP). O acidente ocorreu na madrugada de sexta-feira (21), quando a vítima acendeu a luz da cozinha e o ambiente, já saturado de gás, entrou em combustão.

Explosão ambiental e resgate

O Corpo de Bombeiros classificou o incidente como uma “explosão ambiental”, termo usado para descrever explosões causadas pelo acúmulo de gases inflamáveis em um ambiente fechado. De acordo com o boletim de ocorrência, Mônica percebeu o cheiro de gás antes da explosão. O acionamento do interruptor pode ter gerado a faísca que deu início ao fogo.

A vítima foi socorrida com queimaduras de terceiro grau e levada ao pronto-socorro municipal. Diante da gravidade do caso, foi transferida para a Santa Casa de São José dos Campos, referência no tratamento de queimados, mas não resistiu aos ferimentos.

Imóvel interditado

O imóvel onde ocorreu a explosão, um sobrado com vários apartamentos, foi interditado pela Defesa Civil. Um engenheiro da Secretaria de Obras e Planejamento Urbano de Lorena esteve no local e constatou danos estruturais que comprometem a segurança da construção. Os moradores precisaram deixar o prédio.

Causa do vazamento

Segundo os bombeiros, a principal hipótese é que o vazamento tenha sido causado por uma rachadura na mangueira do botijão de gás. O equipamento não explodiu, mas o gás vazado se acumulou no ambiente, tornando o local altamente inflamável.

“O prazo de validade da mangueira precisa ser verificado regularmente, assim como a inspeção visual para identificar rachaduras ou sinais de ressecamento. Qualquer dano pode comprometer a segurança e exige substituição imediata”, alertou o Capitão Raphael Brito, do Corpo de Bombeiros.

Segurança com botijão de gás

Os bombeiros reforçam algumas recomendações para evitar acidentes como esse:

  • Verificar regularmente o prazo de validade da mangueira e da válvula do botijão.
  • Realizar inspeção visual para identificar rachaduras ou ressecamentos.
  • Em caso de cheiro de gás, evitar acender luzes ou usar qualquer equipamento elétrico.
  • Abrir portas e janelas para ventilação e fechar imediatamente o registro do botijão.

A tragédia reforça a importância da manutenção preventiva e da atenção aos sinais de vazamento de gás, que podem ser fatais se não forem identificados a tempo.

Fonte: g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/

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