Metalúrgicos rejeitam proposta da empresa e paralisam produção na zona leste da cidade
Os trabalhadores da Prolind, indústria de perfis e tarugos de alumínio localizada na zona leste de São José dos Campos, entraram em greve por tempo indeterminado na noite da última quinta-feira (29). A paralisação foi motivada pela proposta da empresa para o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), considerada insatisfatória pelos metalúrgicos.
A fábrica ofereceu um valor fixo de R$ 6.380, que poderia chegar a R$ 7.026 caso fossem atingidas metas de produção estipuladas pela direção. A proposta também incluía estabilidade de 30 dias no emprego. Os trabalhadores, no entanto, reivindicam uma PLR de R$ 7.500 sem metas, além de estabilidade até o fim de 2025 e a substituição da cesta básica por um vale-alimentação de R$ 600.
A votação para avaliar a proposta ocorreu por meio de cédulas. Foram 148 votos contrários e 93 favoráveis. Como o aviso de greve já havia sido aprovado em assembleia no último dia 23, a paralisação foi iniciada imediatamente após a rejeição.
“Uma empresa do porte da Prolind tem a capacidade de pagar uma PLR superior. A fábrica seguirá paralisada para pressionar por uma renegociação que atenda os anseios dos metalúrgicos”, afirmou Arthur Cezário, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.
A Prolind emprega cerca de 240 trabalhadores e é uma das principais indústrias da região no setor de alumínio.
Fonte: sindmetalsjc.org.br/
Foto: Roosevelt Cássio
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